Pois que te fere a ausência dos meus beijos
A sombra morta dos rochedos de outrora
Que sobreposta amarguras e desprezo
Do céu sem nuvens, onde imperam raios negros
O sol levanta taciturno andarilho
Por entre deuses, rocha, vento, asas de prata
Pois que o silêncio, fere, ágil, traiçoeiro
Desfolha em pétalas os nós desta mordaça!
Porém vagueis pelos caminhos do oculto
Nos labirintos onde a morte vos espreita
Buscais a chave do destino com astúcia
Devolve a taça com cicuta a quem lhe oferta!
Segue teus passos, ouve baixinho o coração
Que num murmúrio, a ti decifras o caminho
Vagueis sozinho, aprisionado a solidão
Olhai o céu! Não te abandonam as estrelas...
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