quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Paciência, autor desconhecido.

Ah! Se vendessem paciência nas farmácias
e supermercados..
Muita gente iria gastar
boa parte do salário nessa mercadoria
tão rara hoje em dia.
Por muito pouco
a madame que parece uma "lady",
solta palavrões e berros que
lembram as antigas
"trabalhadoras do cais",
e o bem comportado executivo,
"o cavalheiro", se transforma numa
"besta selvagem" no trânsito
que ele mesmo ajuda tumultuar.
Os filhos atrapalham, os idosos incomodam,
a voz da vizinha é um tormento,
o jeito do chefe é demais para sua cabeça,
a esposa virou uma chata,
o marido uma "mala sem alça",
aquela velha amiga uma "alça sem mala",
o emprego uma tortura, a escola uma chatice.
O cinema se arrasta, o teatro nem pensar,
até o passeio viraram novela.
Outro dia, vi um jovem reclamando
que o banco dele pela Internet estava
demorando a dar o saldo,
eu me lembrei da fila dos bancos.
Pobre de nós,
meninos e meninas sem paciência,
sem tempo para a vida,
sem tempo para a espiritualidade,
a paciência está em falta no mercado,
e pelo jeito,
a paciência sintética dos calmantes
está cada vez mais em alta.
Pergunte para alguém
que você saiba que é "ansioso demais",
onde ele quer chegar?
Qual é a finalidade de sua vida?
Surpreenda-se com a falta de metas,
com o vago de sua resposta.
E você? Onde quer chegar?
Está correndo tanto para que?
Por quem?
Seu coração vai agüentar?
Se você morrer hoje de infarto agudo do miocárdio o mundo vai parar?
A empresa que você trabalha vai acabar?
As pessoas que você ama vão parar?
Será que você conseguiu ler até aqui?
Respire...Acalme-se...
O mundo está apenas na sua primeira volta
e com certeza,
no final do dia vai completar
o seu giro ao redor do sol,
com ou sem a sua paciência.

"NÃO SOMOS SERES HUMANOS PASSANDO POR UMA EXPERIÊNCIA ESPIRITUAL...

SOMOS SERES ESPIRITUAIS PASSANDO POR UMA EXPERIÊNCIA HUMANA...".


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