"Trago dentro do meu coração,
Como num cofre que se não pode fechar de cheio,
Todos os lugares onde estive,
Todos os portos a que cheguei,
Todas as paisagens que vi através de janelas ou vigias,
Ou de tombadilhos, sonhando,
E tudo isso, que é tanto, é pouco para o que eu quero."
(in "Quando fui outro", Ed. Objetiva, 2006, pág. 101.
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2 comentários:
Adoro Fernando Pessoa e seus heteronômios.
Lindo...
isso...
"...E tudo isso, que é tanto, é pouco para o que eu quero."
Beijos
Leca
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